sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Minha vida desde o natal de 2011

Data: 24 de dezembro de 2011
Sim acabou!!! Acabou Não por falta de amor.Talvez tenha sido o único homem que amei. O homem que me fez sonhar com uma vida pacata e acomodada, com filhos, gatos, casinha e uma boa rotina, porem nao deu certo.
O amor sozinho nada constroi. O amor precisa ser maduro e solido e maleável o bastante para ser moldado sem ser quebrado. O amor não pode ser duro como o aço pq no final ele nunca amadurecerá.
Mas quando se muda demais em sentido oposto? Foi ai que começou o fim. Mundamos e ao inves de caminharmos juntos, fomos para lados opostos. Ou será que eu mudei e ele continuou o mesmo e na minha mudança eu acabei vendo aquilo que antes não percebia?
Minha mente ainda tem mais perguntas que respostas. Talvez daqui um ano eu consiga responder a todas elas. Talvez nesta busca eu me reencontre denovo. Talvez eu me lembre das coisas que deixei de fazer... talvez eu me lembre daquilo que deixei de ser para caber nos sonhos dos outros. Talvez eu corra atras de antigos sonhos.
Data: 15 de janeira de 2012
Relembrar
Teve um tempo que eu esquecia pra sobreviver, agora eu quero lembrar...lembrar para criar forças... lembrar para seguir em frente.. lembrar para não continuar errando ... lembrar para não morrer.
Sei que aqui é um local muito público, mas ao mesmo tempo quase ninguem tem acesso pq não o divulgo, entao contarei minha história pra mim mesma. Contarei minhas dores para lembrar que nem tudo no futuro é tão ruim.
Preciso lembrar que mesmo que eu achasse que minha vida era boa, ela tinha seu lado escuro. Então contarei o lado escuro e o lado bom. Lembrarei de tudo que me levou a “casar” e tudo que levou o fim desta relação.
Posso começar falando que nada no meu relacionamento foi normal. Nos conhecemos num bate-papo da internet. Uma semana depois já havia sido apresentada a família e era oficialmente “a namorada”. A relação era intensa sem jogos... Eu amava ser mimada e tratada como uma princesa. Ele fazia isso como ninguém.
No inicio eu me sentia o centro da vida dele. Paarecia não existir nada mais importante para ele do que estar ao meu lado, isso durou uns 2 anos.
A primeira vez que ele falou algo no qual eu deveria ter me atentato foi no aniversário da filha de um primo. Ele havia comentado que ainda não haviamos decidido morar juntos porque eu não tinha dinheiro, palavras dele: “Ela é uma pobre coitada que não tem aonde cair morta.”
Nesta época trabalhava numa escola particular e ele era apenas um estudante da Unb, que nunca tinha trabalhado.
Um amigo para dar um corte na indelicadeza dele perguntou se ele tinha algum bem, no que a resposta foi negativa.
 Nesta época eu já pensava que podiamos construir algo juntos. Que deviamos tentar financiar um apartamento em Águas Claras, um bairro que estava iniciando aqui em Brasília. Mas ele não queria me escutar.