segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Violência Doméstica.

O assunto foi apareceu no caderno Cidade do Correio Brasiliense. Uma especialista entrevistada por esse jornal disse: “Existem muitas razões que levam uma mulher a retirar a queixa sobre o violentador, como emocionais, afetivas e sociais”.
Eu fui vítima de abusos: psicológicos, físicos e moral.
A maioria das pessoas acha que caso de violência doméstica só acontece nas classes mais baixas e sem estudo, grande equivoco. Nas classes média e alta também acontece só que as denuncias não são feitas diante de uma questão social muito pesada. Se você tem dinheiro, informação e pode se sustentar sozinha porque aceita os abusos? A primeira coisa é a preocupação de como as pessoas próximas vão reagir e depois pesa muito a questão psicológia. Nenhuma mulher que casa com um abusador está com a auto estima boa e o marido ainda faz ela ficar pior, depois vem a dependencia emocional que esse tipo de vínculo desperta.
Fui vítima sim, e sei exatamente o que é achar que nunca mais ninguém vai gostar de você, ninguém mais vai te levar a sério (afinal os homens não querem compromisso), e a idade como parece pesar, pois você se sente velha e acabada (mesmo não sendo verdade). No meu caso os abusos morais acabaram com minha auto estima. Eu que nunca havia passado do 70 kilos cheguei a pesar 96 kilos e nos periodos de maior crise meu peso não abaixava nem fazendo jejum.
Meu ex vivia me falando que eu não conseguiria nunca nada melhor que ele. Que eu era “uma pobre coitada que não tinha dinheiro e não tinha aonde cair morta”. Que eu estava feia e quando eu me arrumava um pouquinho ele me perguntava se eu estava querendo arrumar macho na rua. Alguns amigos eu tive qie me afastar visto que meu ex tinha ciumes e inventava na mente doente dele que homem só  era amigo de mulher que ele queria “comer”.
Quando namoravamos achava que várias cenas de ciumes eram cuidado dele comigo. A mascara só começou a cair mesmo em 2009, quando passei um mês doente, sentindo dor sem nenhum médico saber o que era. Quando descobriram operei de emergência, estava com Icterícia e de alguma forma isso levou a todos ficarem um pouco mais alarmados. Enquanto os médicos não haviam diagnósticado a doença, meu então marido, dizia que era frescura e inumeras vezes me deixou só em casa passando mal e outras vezes ele se recusava a me levar ao hospital...tudo porque um médico cogitou que talvez fosse psicológica a dor. O idiota do médico falou isso sem pedir um exame de sangue.
Bom depois que operei fiquei 15 dias na casa da minha mãe porque eu precisava de alimentação especial e recem operada eu não iria fazer comida pra mim mesma. Quando voltei pra casa, com mais ou menos 20 dias de operada tive uma discursão com o meu ex e ele me deu um forte empurrão pela boca do estomago. Usou força o bastante para eu cair. Fiquei injuriada, voltei pra casa da minha mãe e disse que não voltaria mais pra casa dele. Nada que lágrimas, sexo e pedidos de desculpas não resolvessem. Voltei a morar com ele. Foi uma pessima escolha. Inúmeras foram as formas de humilhação, chatagem...
Em 2010 ele entrou no STJ, achei que nossa vida fosse ficar mais tranquila e finalmente ele fosse amadurecer. Tivemos 2 grandes brigas nesta época. Uma delas a briga acabou depois que ele me deu um tapa na cara e eu avancei nele a tapas e empurrões ( que na verdade nào o deixaram nem marcado, mas o tapa que eu levei ficou vermelho com marca certinha dos dedos no meu rosto). Eu havia tirado umas fotos e ameacei  ir a delegacia, mas não fui. Como ia explicar pra minha familia a situação. Depois eu o amava e não queria voltar a viver na casa da minha mãe de maneira nenhuma.
Lá para meados de maio de 2010 meu ex operou. Eu havia prometido que nunca o trataria como ele havia me tratado, poisa gente ensina é dando exemplo.
Fiquei do lado dele todo o tempo. Mas 3 semanas depois que ele havia operado, ele teve uma crise de ciumes e acabamos em outra briga física na qual ele tentou me enforcar e eu acabei dando um murro na cara dele pra não dá um chute na área operada. Dormi com uma faca debaixo do travesseiro.
Mas como todo violador ele chorou, pediu desculpa, fez promessas. Mas algo em mim havia quebrado e eu tentei sair desta relação. Não aguentava o toque dele, a voz e até a respiração me irritava. Eu havia prometido ficar do lado dele até ele se recuperar e eu cumpri, só que a recuperação durou 3 meses e neste tempo ele fez tudo pra me reconquistar de novo.
Depois desta vez ele prometeu nunca mais tocar a mão em mim para me agredir e realmente ele cumpriu. Mas as agressões verbais pioraraam e muito. Agora eu era tratada como uma empregada. Ele não mais pedia as coisas e sim mandava achando que eu tinha que obedecer.
Mesmo com todo esse histórico, nào foi a violência que nos levou ao fim. Foi os planos divergentes. Como qualquer mulher abusada, violada em seus direitos, aprisionada psicologicamente, eu nào conseguia ver aquilo como algo tão errado. Se me batia eu batia, se me magoava eu magoava...A verdade é que mesmo eu revidando em tudo, nunca chegaria perto da força física dele e nem da insensatez moral que ele tinha.
Hoje eu me sinto tão bem longe.
Me sinto feliz, mesmo sozinha. Consegui me completar. Não, não falta homem no mercado. E claro deve ter homens melhores e piores que meu ex. A única explicação que eu tenho é que estou feliz comigo mesma, fazendo mil planos e sem querer alguém do lado. Se aparecer que bom alguém pra compartilhar, mas se não estarei bem comigo mesmo, com meus maravilhosos amigos e realizando meus sonhos que a tantos anos deixei para trás.
Minha primeira meta achar um cantinho pra chamar de meu, só meu ‘aonde eu possa levar meus amigos, meus discos e livros e nada mais”....
Bjinhos a todos
Thais Oliveira

domingo, 22 de janeiro de 2012

Esse texto veio pra me inpirar!!!!

NUNCA DESISTA DE AMAR

O amor é eterno e maravilhoso em sua essência, capaz de realizar as mais importantes transformações em um ser humano.

Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor dele em abundância. Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a estabelecer relacionamentos criativos. Outros sofrem com seu relacionamento amoroso. Depois de algumas decepções, tendem a se isolar e a adotar uma postura cética em relação ao amor. Preferem ficar em casa no sábado à noite, assistindo a um filme. Passam todos os fins de semana sozinhos. Nunca aceitam o convite de um colega para sair. No início, sentem-se aliviados, pois acham melhor evitar problemas do que sair em busca do amor. Mas, depois de algum tempo, a solidão começa a apertar o coração.

Nunca desista de amar. Assuma sempre o risco de demonstrar seu amor, mesmo que a outra pessoa não vá aceitá-lo, porque amar alguém não é um problema nem um defeito; é uma virtude. Se ela não aceitar o seu amor, o problema não é seu, pois, uma vez que você descobriu o jeito de amar, ficará faltando apenas encontrar um companheiro para a viagem a dois.

Se você está só, abra o seu coração, coloque um sorriso no rosto, retome o brilho nos olhos e acredite que a vida lhe prepara maravilhosas surpresas. Tenho a esperança de que com esta nossa conversa você tenha conseguido mais energia e inspiração para desfrutar melhor o Amor, uma realidade valiosa demais para ser banalizada.

E lembre-se: você é o autor da sua vida e é capaz de escrever uma história de amor muito linda, na qual receba e dê muito amor. Saiba sempre que amar pode dar certo, desde que você cuide do Amor com muito carinho e sabedoria.

O amor é eterno e maravilhoso em sua essência, capaz de realizar as mais importantes transformações em um ser humano, mas as pessoas atualmente se machucam muito porque não aprenderam a amar de uma forma plena.

O problema não está no amor. O ser humano não consegue ser feliz sozinho. Desistir de amar é deixar de lado uma parte fundamental da própria vida, e por isso mesmo é triste ver tantas pessoas tratarem o amor com desprezo, acharem as manifestações de romantismo algo feio e, principalmente, desistirem de viver um grande amor. Vale a pena amar, acreditar no amor, entregar-se ao amor. O amor satisfaz os nossos mais profundos desejos de compreender e ser compreendido, de valorizar e ser valorizado, de dar e receber.

Amar pode dar certo

O ser humano só pode existir em paz consigo mesmo se puder se relacionar com uma pessoa a quem diga, com palavras e gestos, "eu te amo" e de quem ouça com total sinceridade: "Eu também te amo".

Mas amar supõe evoluir todos os dias, conhecer o outro cada vez melhor, construir com ele um lugar no mundo em que as pessoas, ao entrar, sentirão que ali existe vida, carinho sincero, vontade de acertar.

Nos momentos de crise ou de mágoa, dizer "eu te amo" ao parceiro é ter a coragem de lhe dizer que ele fez algo de que você não gostou.

Nos momentos de alegria e êxtase, dizer "eu te amo" é saber compartilhar essa alegria com quem você ama, abrindo seu coração sem reservas.

Nos momentos de dor, dizer "eu te amo" é talvez não dizer nada, mas deixar evidente ao outro que você está ao seu lado aconteça o que acontecer.

Nos momentos em que você perceber que errou, a melhor maneira de dizer "eu te amo" é simplesmente dizer: "Desculpe pelo meu erro".

Nos momentos em que o outro errou, e está triste porque cometeu o erro, a melhor maneira de dizer "eu te amo" é se aproximar lentamente dele, colocar a mão em seu ombro e dizer suavemente: "Tudo bem, já ficou para trás".

Amar pode dar certo é a frase mais simples possível para traduzir a convicção de que nascemos para amar e ser amados, e que nossa felicidade consiste em realizar essa missão.
Roberto Shinyashiki

sábado, 21 de janeiro de 2012

O fim mais louco

não foi por causa de discussões, nem de ciúmes, nem de desacordo financeiro, nem de ritmos sexuais diferentes.
Nenhum destes fatores implicou no fim. Acabou porque já não tinhamos planos futuros em comum. Não conseguimos ter uma visão de uma vida futura em comum.
Não sei explicar quando realmente nos demos conta que havia acabado, mas acabou. Uma seqüencia sem fim de acontecimentos que se repetiram ao longo dos 8 anos, causaram danos demais a relação.
O problema não fui eu ou ele, fomos nós. Sim estou me relefindo a mea culpa, mea maxima culpa. Eu não soube ser a mulher que ele desejava, a boneca que ele idealizava. Sem saber lidar com a situação acabei me tornando algo que hoje não reconheço. Me tornei parte de outro, sem perceber. Sonhei sonhos que não eram meus e vivi uma vida nem sempre de acordo com meu gosto, mas de muitas maneiras era uma vida confortável.
Foi o fim mais tranqüilo de todos. Aquele fim que não tem sofrimento. Eu tive vontade de fazer dar certo, mas não consegui me empenhar como deveria, a vida é assim. Tentativas e erros. Tentamos, tentamos, tentamos, e um dia, ou você vê que todos os esforços não rederam o esperado ou eles funcionam e se segue uma vida linda.
No meu caso tentei, errei, me desculpei, me culpei, tentei mais e mais até quase me anular a uma insignificante existência, e foi ai que não suportei mais e o fim começou a ser amplamente conversado. Mentalmente eu fiquei exausta porque as conversas nunca saiam do lugar. Sabe quando uma criança não tem argumento e pra não ficar por baixo fala: “A culpa foi sua se eu errei.” Era assim que as conversas sempre terminavam.
Hoje dia 21 de janeiro de 2012, estou na busca de mim mesma. Estou me redescubrindo, com a ajuda de amigos maravilhosos. Simone, Marília, Rejane, Lia, Dani, Gabrielle Avelar ( de quem tiro alguns trechos e posto aqui), Edimilson fagundes, Alê.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Deveria estar estudando!!!: Vídeo de sexta-feira

Maravilhoso video clip.

Minha vida desde o natal de 2011

Data: 24 de dezembro de 2011
Sim acabou!!! Acabou Não por falta de amor.Talvez tenha sido o único homem que amei. O homem que me fez sonhar com uma vida pacata e acomodada, com filhos, gatos, casinha e uma boa rotina, porem nao deu certo.
O amor sozinho nada constroi. O amor precisa ser maduro e solido e maleável o bastante para ser moldado sem ser quebrado. O amor não pode ser duro como o aço pq no final ele nunca amadurecerá.
Mas quando se muda demais em sentido oposto? Foi ai que começou o fim. Mundamos e ao inves de caminharmos juntos, fomos para lados opostos. Ou será que eu mudei e ele continuou o mesmo e na minha mudança eu acabei vendo aquilo que antes não percebia?
Minha mente ainda tem mais perguntas que respostas. Talvez daqui um ano eu consiga responder a todas elas. Talvez nesta busca eu me reencontre denovo. Talvez eu me lembre das coisas que deixei de fazer... talvez eu me lembre daquilo que deixei de ser para caber nos sonhos dos outros. Talvez eu corra atras de antigos sonhos.
Data: 15 de janeira de 2012
Relembrar
Teve um tempo que eu esquecia pra sobreviver, agora eu quero lembrar...lembrar para criar forças... lembrar para seguir em frente.. lembrar para não continuar errando ... lembrar para não morrer.
Sei que aqui é um local muito público, mas ao mesmo tempo quase ninguem tem acesso pq não o divulgo, entao contarei minha história pra mim mesma. Contarei minhas dores para lembrar que nem tudo no futuro é tão ruim.
Preciso lembrar que mesmo que eu achasse que minha vida era boa, ela tinha seu lado escuro. Então contarei o lado escuro e o lado bom. Lembrarei de tudo que me levou a “casar” e tudo que levou o fim desta relação.
Posso começar falando que nada no meu relacionamento foi normal. Nos conhecemos num bate-papo da internet. Uma semana depois já havia sido apresentada a família e era oficialmente “a namorada”. A relação era intensa sem jogos... Eu amava ser mimada e tratada como uma princesa. Ele fazia isso como ninguém.
No inicio eu me sentia o centro da vida dele. Paarecia não existir nada mais importante para ele do que estar ao meu lado, isso durou uns 2 anos.
A primeira vez que ele falou algo no qual eu deveria ter me atentato foi no aniversário da filha de um primo. Ele havia comentado que ainda não haviamos decidido morar juntos porque eu não tinha dinheiro, palavras dele: “Ela é uma pobre coitada que não tem aonde cair morta.”
Nesta época trabalhava numa escola particular e ele era apenas um estudante da Unb, que nunca tinha trabalhado.
Um amigo para dar um corte na indelicadeza dele perguntou se ele tinha algum bem, no que a resposta foi negativa.
 Nesta época eu já pensava que podiamos construir algo juntos. Que deviamos tentar financiar um apartamento em Águas Claras, um bairro que estava iniciando aqui em Brasília. Mas ele não queria me escutar.